Daniel Boulud

Alguém ai já ouviu falar? Pois bem, eu não ele conhecia não.

Até a semana em que começamos a programar a viagem prá NY e uma das coisas que a gente queria fazer - depois de só se alimentar de bagel e hot dog de rua - era ir num restaurante bão. Mamãe mandou uma listinha de indicações (humilde, super humilde a lista dela), escolhi um, reservei e e fiquei na expectativa de nossa experiência gastronômica. Mas né, quando digo que nasci para o glamour ninguém crê. Só depois descobrimos que ele é um dos chefs mais famosos da atualidade e que o restaurante escolhido tem três estrelas no guia Michellin! (Benhê até mesmo em minha ignorância sô chique, tá :)

Então que apesar de eu ter ciência de que nosso jantarzinho poderia nos levar à falência tava bem animada prá ir! Chegamo lá se achãããããno e o local era chique por demais. Minha foto amadora não mostra todo o gramur do local, mas se quiser ver no site pode ler tooooda a história que um designer famoso reformulou o restaurante em 2008 e ele tá lindo de morrer, sparkling new e super legal

Olha, nossa primeira impressão foi que meupaidocéu que serviço incrível. Se você pensasse no seu inconsciente que queria o garçom ele já tava lá. Do naipe de eu derrubar uma faca no chão (óbvio, quem mais?) e não deu nem prá sentir ela caindo, já tinha outra na minha mesa eu quase que nem vi como. te-juro. Os caras super simpáticos, educados, nunca, nunca vi igual.

Vinho também é uma coisa que eu nunca liguei, até porque eu nunca senti taanta diferença de um prá outro. Mas é que né? Eu que nunca tinha tomado um dos bããão mesmo. Porque olha, ainda que a gente pediu o mais batarex que tinha lá eu nunca tomei um vinho igual, realmente até o cheiro dele era diferente, nem sei explicar, era bom de verdade. Acho que o que eu mais vou lembrar do jantar é mesmo o vinho que tomamos. Só não me pergunte nada porque apesar de eu ter amado não sei o nome, o tipo de uva, de onde vem, essas coisas todas (enólogos me perdoem, mas não tenho muito intresse nesses detalhes não).

Bom, e a comida? Olha, ruim não tava. As entradas quentes, particularmente, estavam espetaculares - a minha era tipo um tortelloni (viu gente como tortelloni é chique? Eu faço lá em casa todo dia! :) com blue cheese, nozes caramelizadas, alcaparra, huuuuum gamei. O prato principal, posso falar? Uma carne maravilhosa, mas nada que explodiu fogos na minha cabeça. E a sobremesa, a sensação do momento, Diva da noite, decepcionou-me. Porque assim, minha mãe pediu uma que era tipo um petit gateau e eu TE-JURO que o da Parmalat tá pau-a-pau. E eu resolvi pedir algo diferente, com caramelo, chocolate, peanut butter e - heresia! - não termineiiiiii! :(

ENFIM.

Foi super legal. A gente riu mooito, bebeu o vinho como se não houvesse amanhã, aproveitamos o local, curtimos, tiramos fotos, tudo que tínhamos direito. E eu não me arrependi não de ter ido, experimentado o que é um dos melhores restaurante do mundo no Upper East Side de NY e blá blá blá. E não tô desdenhando não, foi um jantar memorável, né mamãezinha? Mas sabe aquelas coisas que você faz, não se arrepende, mas mesmo assim não aconselha? Pois então. Se você me perguntar se eu indico, não sei! Nós adoramos a experiência em si, mas no final do dia o fato é: fomos num restaurante onde (em teoria) a atração principal não convenceu. Todo o resto sim - o lugar, o serviço, o vinho - mas a comida? Só indo em outros restaurantes dele e de outros chefs prá comparar! hehe

Pagando de gatchénha a pedidos de mamãe, óbvio

http://www.danielnyc.com/daniel.html (esse é o restaurante que a gente foi)
http://www.danielnyc.com/ (esse é o site do Chef)
(Cuidado! Ambos sites com música. Musica boa, mas abre sem você pedir, odeio).

Ele fica na 60 East 65th st!