quarta-feira, 28 de abril de 2010

Pé na Jaca

Acho que ninguém tinha dúvidas, néam? Tô enfiando o pé na jaca merrrmo, comendo tudo que eu tô saudosa e que vejo pela frente.

Já comi pastel de feira, muito suco natural, quindim, mousse, torta de limão, rosbife da mamãe, sorvete de Negresco, moooito pão francês com requeijão, arroz com feijão, bife acebolado, pão de queijo, carne, carne, carne...

Mas né. Confesso que ontem meu desejo forte bateu mesmo... foi pelo Alfajor Havanna. Fazer o que. é tudodebom.

sábado, 24 de abril de 2010

Aeroporto de Guarulhos, 5h49

"Atenção passageiros procedentes de Zurique. Suas bagagens encontram-se ao lado da esteira de número Dezenove. No chão."

Brasil. A gente se vê por aqui.

Lar doce lar

Cheguei...!

E quer saber? É como se eu nunca tivesse ido :)

É muito engraçado isso né? Maior expectativa, ansiedade, nove meses sem estar aqui e tudo mais, mas na verdade depois de meio segundo já é tã simples: tô em casa. A casa, a comida, os cheiros, os barulhos, o solzinho... É tudo tão familiar, gostoso e confortável que pronto, tô na minha área :)

Já viajei na Bandeirantes, comi pãozinho francês com manteiga e café com leite, hoje vai ter almoço gostoso com a família toda - que agora inclui as duas Flavinhas e lóóógico a Taliza - já liguei prá Lelê, prá maridinha e de tarde vou no clube fazer a unha.

É, viu... Muito fácil voltar prá casa. Bão demais...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

E vamos botar água no feijão


Tô indo pro Brasil amanhã, depois de 9 meses.

Vulcão nenhum desviará o meu caminho ;)







É nóis.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Westferry DLR Station

A gente não mora perto do metrô, sabiammmm? A gente mora no DLR, que é Docklands Light Railway. Ahmm? Eu também não conhecia. Mas lembra eu falei que lá pelos anos 80 eles deram uma renovada aqui na área? Pois bem, fizeram o DLR justamente em 1987 prá ajudar nesse desenvolvimento e levar as pessoas daqui prá Central London.

E eis que hoje muitíssima gente usa e por conta disso eles têm que constantemente renovar os trens. E é um saquinho, viu? Muitos finais de semana o DLR tá fechado, ou não vai prá estação mais importante - onde "junta" com o metrô - ou pára no meio do caminho e você fica preso lá dentro (meu recorde foi 40 min.). Mas né... Morando TÃO perto da estação do jeito que nóis mora, não sei se eu posso muuuito reclamar...

Essa é a visão da nossa janela da sala. Essa é a estação de Westferry. Tô pensando até em colocar uma tirolesa até a plataforma. Será que deixam?!

domingo, 18 de abril de 2010

Ó vida, ó azar

Eu fiquei um tempinho pensando em escrever um post gostosinho sobre a primavera que chegou, sobre o solzinho, sobre as tulipas que compramos, mas não rolou. Não consigo parar de pensar que_
- Na última vez que esse vulcão dos infernos entrou em erupção, ele ficou assim por um ano e meio. Um ANO e meio.
- Que já faz três dias que a situação não mudou muito aqui na Inglaterra.
- Que próxima sexta-feira a noite, dia 23, é a primeira vez que eu vou voltar pro Brasil desde que eu vim prá Londres.
- Que não tem com quem, prá quem, como protestar. Só esperar.

Pensa numa pessoa nervosa.

(Helô, torço por nós duas, fia...!)

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Sua doacao vale um post

Eh o seguinte.

Meu computador estah em coma induzido. O negocio eh que ele jah tem uns quatro anos, o probrezinho. Jah teve dois ataques quase fulminantes e foi ressuscitado pelo medico experiente Tico Poggio.

Soh que agora a situacao ficou preta e tah dificil de aguentar os 10 min que demora pra ele ligar, mais os 5 min pra ele abrir uma pagina, mais ZZZzzzz....

Entao eu comecei com a estrategia de escrever posts do trabalho, ra! Espertjenha... Soh que minha alegria durou pouco e (finalmente) estou trabalhando pra caramba, sem parar, moh stress da paroquia todo dia. E eis que nao tenho tempo de postar nada de lah; e quando chego em casa, olho pro mortinho, me dah preguica soh de pensar em ligar; e esse computador do qual vos falo nao tem teclado decente e eu tenho que escrever assim, esquisito sem acento nem nada.

Entao to comecando a campanha Compre um computador prah Marina e Ganhe um Post! Por que veja bem, se eu fosse prometer uma viagem prah Londres era melhor eu jah usar o $ pra um laptop novo, neammm? Entao o maximo que eu te garanto eh um Post dedicado a VOCE, querido amigo de feh, irmao camarada, que doou parte de suas financas para essa causa tao importante.

No aguardo.

Atenciosamente,

Marina

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Perdi

Nessas horas só que eu fico triiiiiste, triste...
Só te desejo felicidade, filhote ;)

Big Brother Sissi

Enquanto o Rô tava interessadão nas políticas e economia dos 1700, quem lutou e matou quem, eu tava interessada em saber quem traiu quem, quem se matou e quem não gostava do marido. Só BA-BA-DO.

Pois que na Áustria babado atende pelo nome de Sissi - ou Empress Elisabeth of Bavaria. Ela foi casada com o último imperador da Áustria, Francis Joseph (que parecia ser um maridão) e sua fama é grande por vários motivos:

- Ela era considerada a mulher mais linda da sua época (tenho minhas dúvidas)
- Ela odiava a corte e os compromissos sociais e raramente estava nos eventos, vivia viajando
- Ela morreu assassinada por um anarquista Italiano quando tinha 61 anos (Terrorismo, a gente se vê por aqui).

No palácio imperial tem até um museu dedicado só a desmistificar a figura da Sissi e contar os pormenores da sua rotina e da sua personalidade difícil. Mas eu posso dizer? Curti a Sissi.

Ela nasceu em Munich em 1837 e cresceu meio que em liberdade, correndo, brincando, enfim, sem muitas regras mesmo sendo filha de um Duque. Quando ela tinha 15 anos foi acompanhar a mãe e a irmã mais velha em uma viagem, cujo objetivo era que o então Imperador (e primo delas, by the way) notasse a irmã e eles casassem. Só que bem a lá irmãs Bolena, o Francis ficou encantado com a beleza da Sissi e escolheu que era com ela mesmo que ele queria casar - simples, néam?

Eles casaram um ano depois e daí prá frente foi ladeira abaixo, coitada. Juro que eu entendo ela. Parece que no começo ela até tentou se "encaixar" no modelo, fazer as vezes de Imperatriz, com as regras rígidas e disciplina que se exigia. Só que ela tava ficando meio exausta dessa palhaçada toda, chorava escondida, ficou meio doente e foi passar uma temporada (de apenas dois anos!) longe. Quando voltou, era tipo assim, uma nova mullér: super independente, bem segura de quanto ela era linda e sem paciência prá ser imperatriz modelo (ela falava que se sentia que nem um cavalo, sendo exibido pelos outros).

Bom, a parte de ela ser chatinha é que ela era obcecada pela sua beleza. Passava de duas a três horas por dia arrumando o cabelo; era MUITO magra (imagina: 1,72 e 47 quilos! Muito Gisele); e prá manter tudo isso tinha uma rotina rígida de exercícios, às vezes não jantava com a família e fazia umas dietas malucas. No fim das contas entende-se que já naquela época, ela tinha anorexia nervosa.

E olha que horrível:
- Ela não curtia o marido; ela falava que com 15 anos uma menina era obrigada a fazer um voto que não compreendia e passava os próximos 30 anos se arrependendo desse voto.
- Ela odiava a sogra; ela falava que a sogra se metia em tudo na vida deles e no fim das contas ela nem pôde muito cuidar dos filhos mais velhos porque a Cobra que queria cuidar deles.
- A filhinha mais velha dela morreu com dois anos e o único filho homem, Rudolf, se suicidou com 32. E a partir dai dizem que ela ficou cada vez mais deprimida, isolada, amarga e distante. A partir de então ela SÓ usava preto e nunca estava em Viena, só viajava.

Compreensível, vai.

Enfim. Numa das suas viagens o tal do anarquista Italiano ficou sabendo que ela estava na cidade e achou que seria uma óóótima idéia matá-la prá chamar atenção. Seguiu ela na rua e deu uma facada no peito. Ela não percebeu (!!), começou a passar mal um tempo depois e só quando tiraram a roupa dela viram o ferimento. Mas já era tarde e ela morreu. Quando avisaram o Francis, só o que ela falou foi "Vocês não têm idéia do quanto eu amava essa mulher".

domingo, 11 de abril de 2010

Palácios

Adoro visitar uns palácios, tá? Gosto de saber como era a vida dos imperadores, curiosidades e fora que sempre são lugares e jardins maravilhosos.

Em Viena a gente foi no Schönbrunn que era o palácio de verão e no Hofburg, que era o palácio Imperial da "cidade" da dinastia Habsburg. Sem dúvida, eu e o Rô nos encantamos mais com o palácio de verão.

A história do palácio é longa - claro - mas a ênfase é data mais no período a partir de 1728, quando o imperador Charles VI comprou o palácio e um pouco depois deu prá sua filha, Maria Theresa. Basicamente o reino da Maria Theresa foi que marcou o palácio, já que ela adorava o lugar e cuidava de tudo. Aliás gostei dela, muito sinônimo de mullér muderna: além de cuidar do palácio, sua decoração e limpeza, ela foi a única mulher da dinastia dos Habsburg a governar o país e parece que o governo dela foi revitalizante e eficiente. Por vinte anos ela lutou duas guerras enquanto paria DEZESSEIS filhos - uma das quais, olha só, era a Maria Antonieta! Uma das frases dela na última guerra é que se ela não tivesse prestes a parir ia ela mesma lutar. E ela ainda tinha tempo de ser carinhosa (ao mesmo tempo rígida) com os filhos e amava muito o marido. Curti.

O Palácio Imperial é ainda mais antigo e tem mais de 1.000 anos. O foco mesmo desse palácio é a vida da Imperatriz Sisi (moito famosa a Sisi, vou falar só dela depois) e seu marido Franz Joseph. Na verdade eles fizeram três "museus" dentro do palácio: a primeira parte é a Silver Collection com os objetos incríveis de banquetes (como travessas de ouro, essas coisas), só prá todo mundo ter uma idéia do luxo em que eles viviam.

Depois vem o museu da Sisi, mas esse eu vou deixar um post só prá falar dela. Como a Débora disse, ela é uma figura bem interessante! Bom, por fim o último museu conta com os apartamentos reais e a gente pode de novo ver como eles viviam, onde tomaram decisões importantes, faziam seus cocôs, essa coisa toda. Não tirei muita foto desse palácio quanto de Schönbrunn, mas essa é uma foto do site deles:


Bom, os passeios nos palácios acho que foi o que a gente mais gostou. Foram os passeios mais longos, mais completos e nos quais mais dá prá conhecer a história do país, da Dinastia, dos conflitos etc. Não é barato (acho que é uns 15 euros cada visita), mas não tem como não ir!

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Eu mereço?

Uma pausa nas paisagens Austríacas prá uma história que merece ser brevemente contada.

Entrou um colhega novo no meu time. Formado em Italiano e Espanhol (????!?!!) em Cambridge. Culto, digamos assim. Ele vira e me fala "conheço duas bandas brasileiras que são MUITO (ênfase) famosas, uma delas tem uma música que chama Marina Gasolina".

Ai eu né, falei "nãããããão, deve ser Maria Gasolina, é uma expressão comum, etc etc etc...". Mas ele tava firme "não. É marina mesmo". Então né, fui ver do que se tratava. Deliciem-se com toda a poesia brasileira de uma das bandas MAISFAMOSAS do país.

Marina Gasolina.

Orra orra.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Os museus...

A gente foi em dois museus lá em Viena, o Kunsthistorisches (leia alto e em 1 segundo esse nome e te dou uma prenda) e o Belvedere. Ambos lindões e super legais.

Bom, eu depois que descobri o Audio Guide sou uma nova pessoa. Gente, Audio Guide é tudo nessa vida, sem ele qualquer visita a museu é um saco quando você não entende nada de coisa nenhuma. Com ele eu descubro altas coisas, as histórias da família real, o porquê de um artista ter feito aquele quadro ou a história do museu. Demais da conta.

Então que o Kunsthistorisches é o museu de Fine Arts de Viena e considerado um dos mais importantes da Europa! Ele é lindo lindo lindo e não tô nem falando das obras de arte ainda. O prédio em si é incrível, cada sala maravilhosa, ó:

Olha quecoisa? Adoramos e adoramos as obras também. Tem a parte de Grécia e Roma antiga e o segundo andar tem pinturas de artistas holandeses, alemães, etc - tem Velasquez também, e mais outros que óbeveo que eu não vou alembrar-me.

O outro foi o Belvedere, mas o que a gente mais gostou lá - além do quadro mais famoso - foi o edifício em si. Na verdade olha que interessante: o museu antes era o Palácio do Prince Eugene de Savoy. Esse cara era aparentemente MUITO feio, mas segundo eles mesmos, "em compensação era brilhante". Fez carreira militar e como era muito inteligente e um estrategista muito bom, fez uma certa fortuna e mandou construir essa casinha para si. Muito tempo depois que o palácio foi comprado e por fim terminou nas mãos da Maria Theresa (Imperatriz), que deu o nome de Belvedere ao lugar - que significa vista bonita, algo assim.

Bom, o quadro mais famoso e - realmente - o mais lindo é O Beijo, de Gustav Klimt. Desses de você ficar admirando uns minutos e olhando os detalhes e, fora os detalhes, o quanto ele é gostoso de olhar mesmo. Eu já tinha ouvido falar desse quadro e achava meio cliché demais, mas o fato é que ele é lindo mesmo e não tem como não gostar.

No Audio Guide eles falam um montão sobre os simbolísmos na pintura, nas cores, na posição do casal e tudo mais. Mas prá mim isso não era o mais relevante. Achei o quadro lindo MESMO, independente de o porquê de uma forma ser retangular e a outra redonda, entende? Vale a pena ir lá!

terça-feira, 6 de abril de 2010

As comidinhas ;)

Bom, é verdade o que todo mundo diz: Viena é muito linda. Mas não é assim, beeeem Viena. É só uma parte de Viena, conhecida como o "Ring".

O Ring é o centrinho da cidade onde tem quase tudo de bonito e interessante prá se ver. O palácio real, museus, a catedral, as principais ruas, lojas, restaurantes e bares, etc. Poucas atrações ficam fora de lá, como o Palácio de verão ou o museu Belvedere.

Lá no meio tem várias ruas maiores principais, que concentram as lojas carésimas, sorveterias, restaurantes e tudo mais. A Mariahilfer, na verdade, desce até o centro e termina no Ring. E o mais gostoso é se perder nas ruas menorzinhas desse centro, ficar andando, andando, vendo prédios lindos, lojinhas fofas, comidas gostosas e terminar num parque lindo sem querer.

Foi por lá que a gente foi almoçar e jantar quase todos os dias (leia-se quase, porque só comemos um sanduiche no sábado a noite, já que gastamos muito prá ir assistir a tal orquestra do palácio hehe). Já sabia de algumas comidas do tipo tem-que-comer de Viena e queria experimentar.

De salgado, nada demais. O que eu mais queria comer era Schnitzel, que é um bife a milanesa bem simples, mas muito gostoso! E o Rô comeu Kebab, naaada tradicional austríaco, mas tem por todo canto e ele amou hehe.

Agora, ga-lhe-ra... Os doces são um caso a parte. Confeitarias lindas, doces maravilhosos em todas as vitrines, MESMO, até no McDonalds. O primeiro doce tradicional, a Sacher Torte, a gente não comeu - prontofalei. Vimos em todos os lugares, mas não apeteceu. É torta de chocolate, com massa de chocolate, recheio de chocolate, mas não sei por que, acho que queria algo mais diferente, mais com cara de lá, compreende? Então que na Sacher - uma confeitaria em uma das principais ruas que criou essa torta - a gente foi de Apfelstrudel mesmo. E não nos arrependemos. Bão demais.

Mas o melhóoóórrrr melhor mesmo é uma confeitaria super conhecida e LINDA, que chama DEMEL. Ela é super tradicional (começou em 1786) e é a coisa mais linda por dentro.

Lá eu comi esse docinho humilde que você vê ai. Tipo uma panqueca com um recheio meio azedinho, um "molho" de baunilha bem docinho (uma coisa de louco) e esses morangos. Sério, sem comentários. Foi o ápice da minha viagem sentar do lado de fora da doceria e devorar isso aí.

Páscoa e primavera em Viena!

Olha, uma das melhores coisas da viagem (fora os doces que eu comi) foi que o tempo estava uma delícia e todo mundo em clima de páscoa e feriadão. Fez sol todos os dias, com aquele friozinho gostoso que faz você querer deitar nos parques prá esquentar um pouquinho, sabe?

No primeiro dia convenci o Rô a deitar na grama comigo (ele odeeeeia sentar na grama, onde já se viu!) e a gente Co-chi-lou. Dizem as más linguas que ele até sonhou. Delícia. Todo dia a gente sentava um pouquinho prá descansar em algum dos milhares de bancos espalhados pelas praças e ficava só admirando a paisagem. Vou ser sincera que eu nem sei em quantos parques a gente foi e nem os nomes, porque você vai andando e encontrando e sentando e ficando... Mas o jardim mais gostoso é o que fica entre o Museu de História Natural e o Museu de Fine Arts. Fica a dica ;)

Os mercadinhos de páscoa também estavam gracinha. Todo mundo comenta dos mercados de natal e fiquei feliz que peguei isso, mesmo que em outra época! Eles vendem as coisas mais fofas do mundo, ovos decorados (como na foto), coelhinhos, tudo que você imaginar. E muita, muuuuita comida. A gente achou um por acaso no meio do centro e tem um na entrada do Palácio de Schobrumm. Muito bom!

(ah, detalhe que eu lembrei agora. Essa sainha liinda eu adquiri no nosso Bazar-amigas. Muito chique, não?)

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Viena - Wien - Vienna

Voltamos! Acabados, mas voltamos. E aproveitando que esse blog não tem muito tema mesmo, vou passar a semana inteira falando de Viena, porque merece hihi.

Hoje, segunda-feira, ainda é feriado aqui (milagre, aleluia) então tiramos o dia da preguiça mór. Eu mal levantei da cama, tava de pijama até agora há pouco, não sai do computador, uma maravilha. Tinha altos planos de aproveitar esse dia prá fazer algum turismo Londrino mesmo, mas meu cansaço não tá permitindo. Então vou passar o resto da tarde arrumando as fotos, desfazendo as malas, lavando roupa... ZZzzz...

Então, observações gerais (vulgo embromation de quem ainda não descarregou todas as fotos):

- Ir prá Viena foi bem fácil. Saímos do aeroporto de Gatwick e uma horinha já estávamos lá. Viena tem um trem (o CAT) que por 9 euros te deixa no centrão da cidade em 15 min, uma beleza. Demoramos um pouco prá achar o hotel (a gente ficou num Ibis da Mariahilfer Straße, muito bom) mas tudo certo! Exceto quando eu dei o mapa pro Rô e ele resolveu que a gente ia descer a Mariahilfer até o centro a pé - essa rua é uma das principais da cidade, super comercial, linda. Só que né, Rodrigo é pior que minha mãe e fomos pro outro lado da rua, achando tudo feio, "mas como assim isso aqui que é Viena" e pá. Estávamos nos subúrbios, longe, mas mooooito longe do centro. Senso de direção mandou lembranças...

- Lá tem C&A. De novo. Tava na hora já de eu descobrir de onde é a C&A, néam. Pois bem, é da Holanda, ok? A primeira loja abriu em 1861. E eu aqui achando que era uma marca nacional, muito desinformadinha, mas tudo bem.

- O metrô lá é incrível. E não tem catraca. Tipo, eles confiam que todo mundo vai pagar. E tem alguns postes na rua que você pode pegar um jornal e depositar uma moeda da 1 euro. Mas ta lá, prá qualquer um abrir e pegar. Eles confiam que você vai pagar. Povo civilizado viu, vou te contar...

- Por outro lado, ô povinho mau-humorado. Eles são sérios mesmo, não gastam sorriso com turista e por favor, muito obrigado, não conhecem. Só no nível prá-inglês-ver, descrito pela Helô.

- Tô super contente que NA-DA me apeteceu. Gastei quase que absolutamente zero com bobagem, tô muito orgulhosa de minha pessoa. A única coisa que eu comprei mesmo foi um quadro lindo, que vendia no museu Belvedere e that's all. Cartões postais prá mamãe, um Lyndt prá não perder o costume e acabou. Sou uma nova pessoa. (mentira, acho que foi porque tava viajando com o Rodrigo hehe)

- Alguém reparou no solllll que está na foto acima? Pois então, o tempo tava maravilhoso, sol todos os dias (to queimadinha na cara), bem clima Outono no Brasil, sabe? E ai chegamos em Londres e esse tempinho frio e branco. Tem algo de errado...

- Enfim. Andamos moito, comemos MOITO, todos os doces e comidas típicas, passeamos nos Easter Markets, fomos nos principais pontos turísticos e até assistimos uma orquestra no palácio de Schobrumm. Podemos dizer que a gente cumpriu todos os requisitos de uma visita bem turística à Viena e logo menos coloco as fotos aqui!

(ah, a foto é uma vista da prefeitura - humilde, humilde essa prefeitura - de quando a gente tava sentado num parque).