sexta-feira, 29 de abril de 2011

Kate & Wills

Então que o grande dia chegou! Tão esperado, tanta expectativa e eis que hoje Catherine e William se casaram! E todo mundo acordou cedo, todo mundo já viu as 1.500 fotos, então de novo só me resta comentar meu ponto de vista meishmo.

Essa semana já foi bem gostosa, curtinha, com clima de festa e expectativa. Como falei, bandeira por todos os lados, cada um organizando o que faria, onde estaria e TO-DAS as mulheres doidonas pra saber como seria o vestido. Ontem a galhera já tava lá pelo caminho toda acampada, bebendo e comemorando ninguém nem sabia direito mais o que :)

Enfim, hoje, depois da chuva de protestos do Rodrigo pra acordar às 8h no feriado, fomos pra casa da colhega e nossa manhã foi muito delícia (todas as fotos abaixo foram roubadas dela, incrusive). A gente viu tudim tudim e a sensação de estar aqui nesse momento é muito gostosa!

Mó expectativa...!

Meu príncipo!

E parabéns aos noivos!

Quem sou eu pra comentar, mas eu achei tudo lindo demais, muito, muito perfeito. Achei o vestido super romântico, ela tava muito da linda e MEUO, que que foi o vestido da irmã dela? Fiquei apaixonada demais! Apesar dos pesares, apesar de qualquer cinísmo, ceticismo e crítica que se tenha à monarquia, hoje (quase) todo mundo se rendeu. Se casamentos em geral já são muito gostosos de assistir, esse então, foi bem emocionante! E acho que todo mundo tá torcendo por eles, que deram a impressão de serem super simpáticos e estarem bem apaixonadinhos. Ah, e muito obrigada, Catherine & William, por esse dia que pude passar com amigos e ficar vendo novela na cama, feriado nunca é demais! :)

E Kate que nos desculpe, mas Princesas somo é nóis!

terça-feira, 26 de abril de 2011

Finalmente, feriado(ssss)

A Inglaterra estava esperando por essa semana desde Janeiro. Nosso último feriado foi dia 1 de janeiro (rola a lágrima) e agora em Abril calhou de os feriados de Páscoa, o Casamento Real e o feriado de 1 de maio cair tudo-junto-ao-mesmo-tempo-agora. Então imagina só a alegria desse povo depois de 4 meses sem um feriadinho, ter 4 ao mesmo tempo, ainda mais na primavera, sol e calor?

Pois é, nosso início de esbórnia foi muito bem aproveitado! Não fomos viajar, então a solução é receber os amigos e aproveitar aqueles programas que a gente só faz quando tem visita. Andamos toooda a beira do Thames, fomos em musical (vou incluir Dirty Dancing na minha lista!), comemos mointo, doces mais ainda, fizemos festinha lá em casa, fiz um jantar especial (que deu certo, veja você!), pic nic no parque, enfim: tudo que temos direito! Foi uma delícia ter a Tá aqui com a gente e tamos esperando ela de volta em Julho :)

Pacote de boas vindas pras visitas, com cup cakes especialmente elaborados por Mr. Martin

Marina preparando seu risotinho. Alguém ai reparou no meu avental, hum?

Eu e Sil na Tower Bridge, dia de sol imperdível!

Eu e uma das amigas mais especiais da vidaaa!

Uma breve pausa da festança pra lembrar que somos proletariados e Sexta-feira começa a folga de novo e em grande estilo! Sim, próxima Sexta-feira, se você ainda não sabe (é possível?) é o tão esperado enlace de Kate e William. Olha, acho que não sobrou muito o que falar sobre o tema, mas não custa dar minha impressão sobre o assunto. E eu tô amaaaando!

Assim como a Helô, deixando de lado minha opinião política sobre a monarquia, o clima aqui tá super gostoso. E óbvio, mais ainda do que no resto do mundo, não se fala em outra coisa, não se vê outra coisa: bandeiras pela Regent Street, TODAS as lojas com algum enfeite brega-lindo do casamento, especial de Friends na TV só sobre casamento, documentários sobre a família da Kate, centenas de festas pipocando pela cidade pra celebrar a data. Vai, muito divertido, não tem como se alienar e ignorar um momento desses, mesmo que possa ser considerado antiquado/errado/inútil.

E Kate, minha gente, Kate é A bola da vez. Coitada (mais ou menos), tá toda emagrecida e nem imagino a pressão que ela está sentindo nesse momento. Mas né, quando seu casamento é considerado o casamento do século, bilhões de pessoas vão assistir e você está entrando pra família real... bom, não tem muito que ter tanta pena não! Agora cá pra nóis, fala pra mim se eu não ficava muuuuito melhor nesse papel de princesa, hein, hein?

Eu e William. Mas não sei não. Acho que Rodrigo vai envelhecer BEM melhor do que ele! hoho

Sexta-feira conto como foi! Vamos fazer um super British Breakfast na casa da Colhega com um monte de gente, inclusive com decoração temática. Pois é, não vou na Abadia ver a procissão na rua não. São esperadas centenas de milhares de pessoas... mas nem uma alma quis ir comigo, hunf

sábado, 23 de abril de 2011

Isso aqui ôÔ...!


Alguém me diga, o que é essa novela Vale Tudo? Eu cai em tentação de assistir há umas duas semanas. Não aguentava mais o Rodrigo no video-game e não aguentava mais todo mundo falando tanto da novela de novo. Comecei.

Gente. GENTE. melhor.novela.de.todos.os.tempos. Sério, pensa numa pessoa com experiência em novelas, muito prazer, Marina Del Monte. Eu nem tenho vergonha, porque né? Eu adóóóro uma novela e quando eu era pequena e desocupada, teve épocas de eu assistir a das seis, a das sete e a das oito. Repito, eu não tenho vergonha e você que vê maratona de Grey's Anatomy nem venha me dar lição de moral, hein! :)

Mas enfim, Vale Tudo. As músicas são excelentes. O contexto histórico excelente de crise, inflação, todo mundo saindo do país. E os personagens, óbvio, sempre um pouco esteriotipados, mas também excelentes! O que dizer do núcleo "pobre" (classe média, na verdade)? Eles são todos ótimos e, melhor do que tudo, muito reais! Bem Brasileiros, trabalhadores, simples, esforçados, amigos e muuuito engraçados. Tem a católica secretária executiva, a secretária fogosa engraçada, o motorista de táxi que curte uma cervejinha no fim do dia e trabalha pra caramba, o dono do botequim... E óbvio, to-dos ou tem faxineira ou empregada e isso não largam, mesmo pendurando a conta do açougue, impressionante.

E os "vilões"? Porque veja bem, Maria de Fátima não é vilã per se. Ela é dessas pessoas a quem Odete Roitman diria, em uma de suas maiores pérolas "Quem precisa de ética se tem ambição profissional?". Ela é só uma menina preguiçosa, com padrões éticos flexíveis e que quer casar com um homem rico pra subir na vida. Vai dizer que você não conhece nenhuma? Várias!

Agora, nada se compara à Odete. Não é a toa que eu cresci ouvindo "Quem Matou Odete Roitman"? Essa mulher é uma lenda. Eu tô no começo ainda, mas ela é demais. Porque por enquanto, ela também não é vilã, sabe? Ela só é chata pra cacete e, como diria o Rodrigo (sim, até Rodrigo está curtindo a novelinha!), meio facista. Odeia o Brasil, acha que todo Brasileiro é preguiçoso, que não tem paciência pra pobre e que acha que o melhor lugar e único que presta no mundo é a Europa. É dessas que solta "só chegar no aeroporto que você já sente o sub-desenvolvimento, essa gente pobre te pedindo dinheiro na porta do carro". Não é fantástico? Porque assim como Maria de Fátima, tenho certeza que você conhece vários desses, até hoje, mesmo num momento tão diferente do que o país era naquela época!

Porque assim, o mais legal mesmo da novela é que ela é justamente um retrato do Brasil em 1988 e isso é MUITO legal de assistir e de comparar com o Brasil de hoje. Comparar como infelizmente algumas coisas continuam iguais, a desigualdade, a ineficiência da saúde/segurança, o trânsito... Mas comparar também como estamos em outro momento, acelerado, de crescimento, mais estabilidade econômica, sem crise, "baixa" inflação, num mundo com internet, celular... e mais do que tudo, como a imagem dos país mudou aos olhos do mundo e dos próprios Brasileiros.

Enfim, Vale Tudo é, sobretudo, uma ótima aulinha de história hohoho :)) Agora, eu aviso: EU NÃO SEI QUEM MATOU ODETE ROITMAN, tá entendendo? E se você tem um MÍNIMO de coração, não vai estragar o que pra mim ainda é um mistério, tá?!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

O mundo virtual

Eu li um post da Beth Blue hoje que me inspirou hohoho. Basicamente ela fala de como a tecnologia tem afastado as pessoas e como nós passamos hóóóóras na frente do computador em relacionamentos virtuais, nos descuidando do aqui e do agora e das pessoas do aqui e do agora.

Eu acho válido. É inegável que cada vez mais a gente passa um tempão de frente pra tela, isso quando não estamos conversando com alguém na nossa frente e nossa cabeça está focada no celular, grrrrr..... E é inegável também que muita gente se afasta do mundo real pra viver num mundo próprio, criado, de aparências na internet. É o que dizem... ninguém é tão bonito quanto no Orkut, tão feliz como no Facebook, tão simpático como no Twitter, tão ausente como no Skype ou tão ocupado como no MSN, né...?

Mas, I beg to differ, pelo menos no meu caso, e no caso de muitos expatriados (imagino eu). Porque no meu caso, as relações "virtuais" e o tempo em frente à tela aqui em Londres me foram incrivelmente preciosos, por dois motivos.

Em primeiro lugar, me fez conhecer muita gente legal. Antes de vir, procurando blogs de pessoas que moram aqui, foi como conheci a colhega, que me deu as dicas preciosas do ballet, por exemplo. E através dela que conheci as muuuitas outras bloguetchys/colhegas expatriadas por aqui. E a coisa foi indo, fomos nos conhecendo devagarzinho e hoje eu considero como uma das melhores coisas que tenho aqui em Londres. Poder sair com pessoas parecidas com você, falar do Brasil, dar risada, encontrar, dividir pobremas e questões é tudo muito gostoso, né? E elas (principalmente a Dna. Colhega, né benhê?) hoje são parte importante da minha vida "real" Londrina, que vieram justamente pelo mundo virtual.

Isso sem contar as colhegas de twitter, com as quais a gente conversa, conta da vida, divide piadas, notícias engraçadas. São pessoas que sim, a gente não chegou a conhecer pessoalmente, mas mesmo isso é bem legal. Brasileiras que moram em lugares diferentes do mundo, mas que dividem as coisinhas pequenas do dia a dia, contam experiências, trocam informações... E sem falar das que a gente conhece lendo os blogs, ou que visitam nosso blog, por ai vai... Eu acho tudo isso muito bom e apesar de sim, em certo nível serem relações "superficiais", é sempre bom expandir, conversar, querer bem novas pessoas!

E o segundo ponto é bem óbvio, então nem preciso me alongar muito: as redes sociais me aproximam muito, mas muito mesmo, das pessoas que estão longe e das quais morro de saudades. Quando meus amigos colocam fotos de um encontro no Facebook e eu fico pensando em como cada um está, como as pessoas estão mudando, como foi... ou quando minha mãe coloca as fotos do final de semana e posso ver minha Vózinha, meus irmãos e cunhadas, ou até as priminhas que estão cada vez mais grandinhas e lindas! Sem as redes, eu sei lá, acho que me sentiria ainda mais distante, mais longe dos "meus". Porque, apesar de estar longe, as fotos, os bate papos por email (beijos, marida!), as conversas de Skype com câmera, tudo na verdade tem me servido não pra me distanciar dos amigos que tenho feito aqui (porque não deixei de fazer amigos por aqui e isso é importante!), mas pra me aproximar ainda mais dos amigos que deixei por lá.

Enfim. Acho que eu só queria deixar minha opinião (uepa!) e minha experiência de "mundo" virtual vs. real. Acho que tudo é uma questão de equilíbrio e o negócio é a gente saber usar essas redes pra nos aproximar dos que estão longe/fazer novos amigos, ao invés de nos distanciar dos que estão perto, né? E sem olhar pro celular enquanto conversa com alguém, heeeeeeein! :)

domingo, 17 de abril de 2011

Requeijão, uma paixão

(ah, o título brega é proposital, antes que todo mundo me odeie)

Olha, eu me achava bem da fresca com comida, principalmente com a daqui, com a qual definitivamente não me identifico 100%. Mas ó, posso dizer que sou uma expatriada até que bem da sossegada em sentir saudades de comidas específicas, sabe? Com certeza, sinto falta das coisas básicas como feijão da Zai ou bife acebolado de vovó, mas isso não tem mesmo como substituir :)

Me refiro meishmo àquelas coisas de que em geral temos saudades, tipo goiabada, trakinas, Bis, paçoca, pão de queijo, etc. Óbeeeveo, adoraria comê-las mais constantemente, mas não penso nelas involuntariamente. Exceto, com certeza, no caso de Requeijão. Ahhhh o Requeijão.....

Gente, que falta que me faz um requeijão na geladeira, mas ceis não tem nóção. Faz muuuitas semanas já que eu abro a geladeira de manhã, penso no pãozinho que vou comer e a primeiríssima coisa que me vem na cabeça é "putz, um requeijãozinho ia bem, viu...". Mas assim, constantemente, diariamente, pontualmente.

Até que ontem foi o dia da rendição, ôôô gróória! Eu e Rodrigo na mó preguiça de ir no mercado a tarde, fomos bater um papinho lá na casa de colhega. Conversa vai, conversa vem, o ASDA (é o Extra daqui) tava no caminho da volta, por que não?! E lá fomos nós quatro num double-date ao supermercado às 21h do Sábado - yes, nós somos gays E idosos! (quem nos segue no twitter acompanhou nossa saga)

Martin enchendo o Rodrigo de spam

Enfim, além da diversão de ir no mercado com os colhega, rolou uma lágrima quando Helô me lembrou do requeijão, porque é lá no ASDA, única e exclusivamente, onde se acha um requeijão nesse país (se souber de mais, favor deixar a dica, grata).

Pensa numa pessoa realizada?

Para quem estiver interessado.

Gente. GENTE. Eu por mim fazia mais estoque, mas não só não tínhamos mais como carregar as coisas, como não tem mais espaço na cozinha. Mas ó, hoje de manhã a tarde e agora à noite eu só digo que me.es.bal.dei. Sem precedentes. Acho que já foi meio copo e agora eu tô naquela dúvida se eu só quero destruir tudo e aproveitar ao máximo quando der vontade, ou se fico racionando pra durar mais tempo, sabe qual é? :)))))



(Agora.... vem cá: você tem atestado de qualidade de qualquer coisa em seu nome? Né fraco não, sô!)

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Wax Jambu

Preciso dividir aqui minha experiência alcoólica de ontem, minha gente. Não, não sou a favor das bebidas e da baixaria, sou uma embaixadora dos valores da família, da propriedade e da moral etc etc, mas olha: melhores coquetéis que já tomei na vida. Precisa ser dividido.

O pessoal do meu trabalho é todo cool né, muito bons pra descobrir uns lugares legais pra gente ir e ontem fomos nesse bar em Angel, que chama Wax Jambu. Eu vou falar que cheguei lá e não dava nada: normal, bem Inglês, escuro, fechado, sofás de couro e só. Peguei o cardápio e já me deu uma preguicinha: eu não gosto de muito nhé nhé nhé pra bebida, ainda mais quando os drinks chamam umas coisas nada a ver, tipo "Casa da Mãe Joanna", "A Verdade sob Medida", "Um toque de Rosas" e você com aquela preguiça enooooorme de ler tudo, porque né? Eu só queria uma Gin&Tonic, pô!

Foto do site mesmo

Mas gente. Gente. Melhores.cocktails.que.eu.já.tomei.na.vida. Os caras são muito bons, muito! Eu tomei um mais normal de frutas vermelhas com licor e champanhe, mas meu amigo tomou um mojito de pomelo com alecrim (juro, tava delícia), caipiroska de chilli com laranja (divina), essas coisas sabe? Mas o que mais, mais me ganhou, foram os shots (sim, no plural. Mãe, pare de ler aqui).

Eu não tomo shot, não gosto de shot, nunca gostei, até porque pra mim é tudo igual. Mas óh céus, os caras faziam uns shots muito legais! O primeiro que o cara fez foi tipo aqueles cafés tricolore sabe? Só que na versão alcoólica era Licor de café-Baileys-licor de laranja. Sério, maravilhoso...! E dai pra frente foi só ladeira abaixo, quanto mais a gente elogiava mais ele inventava. Tomamos um daqueles com fogo, um de limão com alecrim e pra acabar... absinto com chilli (acho que tô sentindo minha garganta arder até agora). Seguem duas fotos dignas, antes do barco desandar:

Alguns de nós no ponto esperando o ônibus

O primeiro de muitos. "shot tricolore" :)

Amigo querido. ALIÁS, ele foi quem me presenteou com aquela maravilhosa poesia em meu nome

Enfim, como vocês podem verificar, estou viva, consciente e minha dignidade continua intacta, falou? Mas ó, fica a dica: foi um dos melhores cocktails que já tomei por aqui, a música é legal, é bem naquela avenidona em Angel super fácil de chegar. Eu aprovo. E se quiser companhia é só chamar, eu aprovo umas 4, 5, 6 vezes cada vez que for hohoho.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Renovando o passaporte

Esse post rapidinho é meio no estilo 'auto-ajuda' pra quem precisar renovar o passaporte Brasileiro no consulado aqui em Londres.

A Flávia escreveu há alguns dias sobre a experiência dela indo no consulado renovar o passaporte sem marcar horário. Foi ótimo e me ajudou muito, porque eu precisava ir hoje e dei uma boa olhada nas dicas dela. A diferença foi que eu marquei horário e queria contar como é e se faz diferença ou não - porque né? Esses serviços sempre são chatões e demoram mesmo...

Mas geeente, nunca fui tão positivamente surpreendida por um serviço prestado, impressionante! Eu tinha marcado 9h30, mas não tinha tirado a foto (que agora é 3x4 sem data) nem pago a taxa consular, então cheguei bem cedo em Bond Street e fui no Snappy Snaps que a Flá indicou e é em South Molton ali do ladinho.

Foto tirada, eu resolvi ir pro consulado mais cedo, pra me garantir naquela fiiiiila que todo mundo que já foi no consulado conhece. E dai já é a primeira diferença entre marcar horário ou não: com hora marcada, você só vai na porta e pronto, já entra e sobe pra esperar sua hora - ou seja, chegando só uns 10 min. antes é mais que suficiente.

Paguei a taxa lá mesmo na agência do BB e fiquei esperando meu horário. Nem 5 min. depois a moça já me chamou. Ela foi super simpática (todos foram), pegou os documentos todos, fiquei com ela uns 10 min. e ela só falou "senta lá então que daqui una 15 minutinhos tá pronto". Aham Claudia, senta lá então...

Eu já me preparei pra tomnar um mini chá de cadeira e qual não foi minha surpresa que não demorou 15 minutos não... foram 12! Juro, demorou exatos 12 minutos e o passaporte, prontinho, quentinho, já estava em minhas mãos, só assinar os papéis e tcharam, passaporte renovado!

Enfim, moral da história é: marcando ou não horário (às vezes a gente esquece de marcar ou então é alguma emergência, sei lá), o serviço de renovar passaporte no consulado é bom e eficiente. A diferença é que, sem marcar, você tem que chegar cedão pra se garantir na fila giganta da porta e o passaporte demora um pouco mais pra ficar pronto (a exemplo da Flá, ela chegou 8h45 e saiu uma 11h30. Mas realmente se você está sem tempo e quer sair de lá o mais rápido possível, marque um horário com antecedência que vale muito a pena! No final das contas cheguei um pouco antes das 9h30 e sai umas 10h10!

:)

terça-feira, 12 de abril de 2011

Impulsos consumistas

Uepa, sumi de novo! Uma hora a desculpa é que tá muito frio, a outra é que o tempo tá muito lindo... tsc tsc tsc. Eu acho que é preguiça mesmo, hein Dna. marina?

Enfim. Como tô na falta de assunto, vou dividir com vocês minha saga consumista da semana passada. Não sei se comentei que no fim do ano minha empresa, que é Mãe-Pai-Avós, deu de presente um voucher de £150 da Selfridges. Assim, i-na-cre-di-tá-vel. A Selfridges é o símbolo mor do consumo de Londres, com suas vitrines incríveis, seus mil andares com zilhões de produtos e marcas diferentes e suas Sales que fazem a mulherada morrer. É o tipo de lugar no qual eu nem piso, porque o estrago é quase inevitável.

Só que o tempo foi passando e eu nunca gastei o meu, tinha comprado um porta cartão/oyster e só. Na verdade eu ando bem pão dura (e dura também) então tava mesmo esperando precisar de alguma coisa. E eis que a oportunidade surgiu: eu preciso muito de um corretivo novo (minhas olheiras tão muito insistentes, que que eu faço?!), tenho uma amiga zuper entendida das maquiagens, aproveitei que tá esse calorzinho de Deus e fomos. Com ajuda da Hildetchy, amei demais o segundo corretivo que testei e já comprei. Cor perfeita, cobre bem, preço bom, todos os requisitos.

E tudo teria terminado aí, não fosse o fato que o cartão não funcionou e tivemos que descer no andar debaixo, meu ponto fraco: o andar de Casa. Ai ferrou-se. Fui dar uma olhada na Cath Kidston (atenção mulheres: não entrem, não entrem, perigo, alerta constante!) e quando eu olhei aquilo, ali, tão lindo, tão meigo, tão tchuki-tchuki, não deu. Sim, caros amigos. Eu comprei um avental. Um a-ven-tal. Já posso me aposentar? :) Em minha defesa, devo dizer que:
1) minhas aventuras culinárias estavam acabando um pouco com as minhas roupitchas
2) eu não desci lá de propósito, foi o acaso que me levou
3) ELE É MUITO LINDO!

E pra finalizar, veja você. Eu já tava toda satisfeita e estávamos quase saindo da loja quando eu avistei o que não devia. Uma bolsa. É uma bolsa simples, aquela da Longchamp que to-do mundo aqui tem, mas sabe? Ela tava lá, eu aqui precisando de uma pra usar todo dia... que mal ia fazer, não? Pois voltamos, eu toda trabalhada no compro-não-compro, compro-não-compro, compro-não-compro, obviamente comprei.

Olha ai minhas pequenas aquisições. A bolsa ainda embaladinha, o corretivo e o avental mais lindo desse mundo inteiro.

Olha, só vou dizer que se o impulso consumista foi mera obra do acaso (porque eu juro que não estava procurando sarna pra me coçar, foi culpa das circunstâncias da vida) eu não sei. Mas sai de lá bem satisfeita. O presentinho de fim de ano rendeu bem e ainda sobrou £30, uhu! Quero ir fazer uma massagem facial/maquiagem que uma outra amiga me indicou, mas acho que vou esperar uma ocasião especial pra pisar de novo naquele local. Afinal, quando você está lá dentro minha filha, por mais que você se controle, o consumo te chama. Então o segredo é fazer que nem eu: não passar nem na porta!!!

terça-feira, 5 de abril de 2011

Só pra não passar a semana em branco, breves comentários:

- Sexta foi uma delícia. As Blogayras rycas e famuósas de London Town resolveram se encontrar no Late at Tate, que é o programa noturno do museu Tate Britain. Não vou me alongar muito no assunto porque a Dna. Colhega fez um post muito do bom e do completo sobre o nosso programinha feminino, então leiam lá porque eu não poderia ter descrito melhor! Única coisa a acrescentar é que apesar de eu não ter olhado quase nada no museu mesmo, no meu caminho de ida vi essa escultura abaixo e parei só pra admirar, muito muito linda!

- Sábado foi o dia que nos define aqui em Londres: acordar tarde com cheirinho de pão, aula de zumba, spa, supermercado, mongar no sofá, sair pra jantar, ir no cinema. O tempo tava delícia e isso por si só dá outro ânimo à nossa rotina!

- Domingo mongamos bastante, eu basicamente só sai de casa pra ir na Igreja de manhã (abafa que Rodrigo acho que nem de casa se moveu). E aqui foi dia das mães, então parabéns atrasildo pras mamães que estão do lado de cá. E eu até ganhei essas florzinhas lindas, pra lembrar da minha mãe que está miles away. Happy mothers day!

E vamo que vamo. Eu li uma pesquisa que diz que aqui na Inglaterra Terça-feira é que é considerado o pior dia da semana e pra mim tá fazendo todo o sentido. A pesquisa dizia que na Segunda a gente ainda tá sob o "efeito" alegre do final de semana, menos cansado, menos de saco cheio e que o dia até passa mais rápido. Mas que Terça é triste: você já voltou à dura realidade, já começa a bater a ressaca forte, mas ainda tem a perspectiva uma semana inteira se arrastar pela frente. Enfim, tô me sentindo bem assim hoje, ainda mais nesse dia chuvoso e frio, com a semana inteeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeira pela frentZzzzzz.....

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Love is in the air

Eu vim aqui hoje pra colocar meus agradecimentos semanais recentemente criados (e despudoradamente esquecidos). Mas o fato é que além de agradecer ao sol, à primavera, à aurora da minha vida, minha infância querida que os anos não trazem mais, ficou pouca coisa.

Então o que sobrou pra você, caro amigo, é mais uma pérola pra coleção "quero morrer" ou "love is in the air". Com oferecimento de Rodrigo:

Rodrigo: acho que 29 anos tá bom pra ser pai.

Yo: tá bom, acho bom também.

Rodrigo, na sua anabalável lógica prático-objetiva-mecânica: bom, dai então a gente casa um pouco antes... uns 27. Putz, o que significa que eu vou ter que te pedir em casamento com uns 26 e meio (eu não inventei o "Putz", juro).

Yo, firme e forte na minha também inabalável postura bridezilla-em-potencial: não senhor! Já avisei que é bom me pedir um ano e meio antes de quando você quer casar, que quero arrumar tudo com calma.

Rodrigo, destruindo qualquer esperança de uma pobre menina sonhadora: QUE?! Um ano e meio antes, tá louca, pra arrumar o que? Compra uns copinhos de plástico, uns chapeuzinhos de papelão e tá tudo mais do que pronto!

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É... um romântico incorrigível esse menino.
Alguém quer?

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